quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Série: Um Sonho em Paris - O Andarilho do Frio (ato I)





Apressadamente eu caminhava pelo Champ's Elysèe. Estava escurecendo e a neve desfilava seu bailado alvo trazendo na genética de seus flocos o tom glacial. Até que para uma noite de inverno o movimento era intenso. Transeuntes aturdidos com as compras de natal passavam por mim sem notar minha presença. Eu sentia medo por não conhecer ninguém e precisava urgente de um café. Eu arranhava no frances e engasgava no inglês, então ficava difícil a comunicação, mas eu daria um jeito. Minha mãe sempre dizia: - “quem tem boca vai a Roma”! Atravessei a rua avistando a Maison Poupee - uma cafeteria que mais parecia um teatro em noite de estréia, tamanho eram os holofotes e o letreiro brilhante. Achei um exagero, mas depois dei de ombros e lembrei que não era a toa que chamavam Paris de cidade luz .
Ao atravessar a rua notei que um vulto de capuz seguia-me, e na escuridão dava a impressão que era um corpo sem rosto.
Corri então, sem olhar pra trás.



(...)continua


3 comentários:

  1. AII COMO ASSIM?? QUERO MAIS LUCIAAAAAAAAAAA!!!

    AGORA VOU PASSAR O CARNAVAL CURIOSA, ESPERANDO PRA VER QUEM É O CORPO SEM ROSTO, QUE MEDOOO!!

    ESTÁ ÓTIMO, MTO BOM E OS DETALHES DA CIDADE, AIINN EU QUERO IR PRA PARIS TBM. RSRSR

    BJS QUERIDONA, VENHA VER MEU CHOCOLATRAS E PHOTOSHOP TEM 2 NOVAS LA.
    BJAÕOO!!!

    PATTY.

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  2. Bem, a a anta cibernética aqui (eu) nem pode perguntar quem seria esse sujeito, porque ela começou a ler do fim para o começo.

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  3. Sempre nos assustamos com o que não identificamos, de imediato. Bjs.

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